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Filosofia à Brasileira - Compra

Filosofia à Brasileira - Um Papo Descontraído

por Ivens Góes

Filosofia à Brasileira vem com a função de fornecer elementos para um debate amplo a respeito de questões variadas, das mais simples às mais profundas, das mais corriqueiras àquelas nunca antes debatidas ou pensadas, e tudo isso com um tempero bem brasileiro, uma linguagem acessível e uma abordagem agradável dos variados assuntos.
Um livro onde o leitor é tratado como um amigo do escritor e, o papo, como um papo descontraído de boteco.
Surpreendente na abordagem dos assuntos, o leitor se verá pensando a respeito de temas tão variados como: a importância de sua própria existência, o bem e o mal, destino, dinheiro, amor, a sociedade humana, viagens no tempo, inteligência artificial e outras teorias introduzidas pelo autor.
Um livro que mostra que a filosofia é algo bastante próximo de todos nós, faz parte de nossas vidas e é muito interessante de ser explorada.
Filosofia à Brasileira é, enfim, um livro para fazer pensar, afinal, do que mais se trata a filosofia?

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quinta-feira, 3 de março de 2011

Plano Anti-DROgas Nacional (PADRON)

Valho-me do meu próprio BLOG para divulgar o meu…
 

Plano Anti-DROgas Nacional (PADRON)


A minha proposta é atacar o tráfico de drogas em seu ponto fraco. Medidas repressivas, com a polícia desequipada se arriscando em subidas aos morros de nada valem e nem mesmo arranham a capacidade operacional dos traficantes, o ponto fraco deles é o bolso, o dinheiro, logo, sugiro que o governo assuma a venda (controlada) e distribuição de entorpecentes; essa venda passando a ser feita em postos do governo (que seriam considerados Território Federal), tipo quiosques, espalhados em locais públicos, de fácil acesso, como praias, shopping centers, etc.; estes postos seriam protegidos por tropas do exército (em sendo territórios federais) e disporiam de todos os entorpecentes com demanda no mercado, só que entorpecentes de primeira qualidade, seringas descartáveis, tudo muito limpo e controlado (evitando-se tratamentos com doenças derivadas do uso de entorpecentes), com todos os postos do território nacional interligados (em rede, on-line), com um cadastro único de usuários; sim, porque para adquirir drogas nos postos do governo, seria necessário o usuário se cadastrar, com CPF, RG, endereço, telefones, e-mail, nomes dos familiares e tudo mais e seria aberta uma ficha para aquele usuário, onde ficariam registradas todas as suas compras. Claro que o governo ofereceria drogas a um preço mínimo, de forma a não compensar os custos operacionais dos traficantes. Estes centros também disporiam de médicos das várias especialidades (clínicos gerais, psicólogos, terapeutas, etc.) e seriam operados quem sabe até por ex-viciados recuperados! Estimulando a recuperação de pessoas que desejassem largar o vício, acolhendo-os nos braços da sociedade e lhes dando apoio total e profissional, diminuindo em muito o número de viciados no país. Além disso, tais centros forneceriam ao país uma amostragem estatística como nenhum outro país do mundo jamais possuiu, permitindo uma reavaliação estratégica do mesmo ao longo dos anos. 


Quanto à produção das drogas, seriam criados centros de produção do governo, fazendas estatais, gerando empregos e também protegidos por tropas do exército. Estes centros de produção visariam diminuir o custo com transporte das drogas, sendo, portanto, próximos aos grandes centros consumidores. Isto também evitaria a chegada de drogas através das fronteiras brasileiras, posto que seria muito mais barato e muito menos arriscado obtê-las diretamente dos centros produtores, portanto, sem demanda, não haveria mais tráfico internacional. 


Para o governo, “gastar” com tais postos de venda e toda a estrutura necessária para a implementação deste modelo,  seria um custo diluído ao longo do processo. Em 1º lugar, haveria a própria receita advinda da venda das drogas em si, em 2º lugar, haveria a gradual diminuição do número de usuários, com a consequente diminuição dos gastos com tratamentos de problemas de saúde advindos do uso de drogas, em 3º lugar, também haveria uma outra diminuição de gastos com tratamentos de problemas de saúde, pois os materiais utilizados seriam higienizados e a qualidade das drogas seria pura e certificada pelo próprio governo. 


Do lado dos usuários; por quê um usuário iria se arriscar a subir o morro para adquirir drogas de qualidade não certificada, sendo que disporia de total segurança, apoio e preços significativamente menores nos postos do governo, em locais de fácil acesso e mais próximos de suas residências?


Bem, quanto aos traficantes, com uma concorrência como esta, faliriam, ou, no mínimo, veriam seu mercado minguar o suficiente para não terem mais como manter seu ALTO custo operacional, pois, afinal de contas, manter aquela quantidade de “funcionários” custa caro; são armas, “salários” exorbitantes, propinas, advogados, contratação de assassinos, seguranças, etc. E SEM DINHEIRO, não teriam mais como aliciar pais de família honestos que se veem tentados a se transferir para o tráfico de drogas a fim de conseguir sustentar as suas famílias.


Do lado da polícia, precisamos nos lembrar que esta também é constituída de pais de família que se arriscam num trabalho tenebroso para sustentar seus filhos e parentes. Sem operações de “subida de morro”, sem confronto direto com aqueles elementos, o risco de vida e o medo de represálias diminuiria, melhorando as condições em que os mesmos trabalhariam.


E que fique bem claro, não estou aqui a sugerir a descriminalização das drogas; drogas continuariam a ser ilícitas, só que controladas pelo governo. Eu não sou jurista nem advogado, sou apenas um cidadão tentando dar a sua parcela de contribuição para a construção de uma sociedade mais justa, mais harmônica e mais segura para todos; não sei se há lei que impeça de se levar a cabo este plano, mas se há, que se mude a lei, pois até onde eu sei, as leis existem para reger a sociedade e permitir que os cidadãos honestos possam ter uma convivência harmônica; logo, se a lei atrapalha a existência de um plano que é bom para toda a sociedade cidadã, que se mude a lei, e não que nós sejamos obrigados a vivermos acuados em nossas residências, sem sabermos se nossos jovens retornarão para seus lares depois de uma simples reunião com os amigos fora de casa. Que nossos políticos deixem de lado seus vínculos com o tráfico e julguem procedente a execução deste plano, dando-lhe suporte legal, pois a sociedade brasileira PEDE SOCORRO e os políticos estão em seus postos para representar a sociedade e não apenas parte dela: os traficantes. Traficantes não agem como cidadãos, portanto, não devem ser considerados como tal e, por conseguinte, não têm os direitos de um cidadão respeitador das leis (apenas os de um ser humano, e olhe lá!).


Como podem ver, este plano exige o envolvimento de toda a sociedade, inclusive você, portanto, é chegada a hora de deixarmos de lado as críticas e as lamentações e partirmos para a adoção de soluções efetivas, corajosas e inovadoras.



Ivens Góes
Cidadão Brasileiro

2 comentários:

  1. Não concordo. Sou totalmente contra a legalização de qualquer tipo de droga psicoativa. A venda por postos não resolverá o problema da saúde social. A grande atuação dos governos deve ser na cultura e na educação, no respeito ao ser humano quando se permite o acesso da mídia privada à grande massa, porque à esta mídia só interessa o lucro e não o ser humano. A droga sempre esteve e sempre estará em nossa famílias e sociedade, e estaríamos sendo egoístas se pensássemos que ela está distante de nós ao ponto de permitirmos seu livre acesso. Nenhuma mãe em sã consciencia gostaria de ver seu filho comprar entorpecente na farmácia para se drogar no pátio da escola, assim como não não gosta quando o compra na boca de fumo e se droga no banheiro da escola. Não é o lugar, nem a facilidade de acesso, nem o rompimento de uma rede de tráfico que resolverá o problema das drogas no Brasil ou no Mundo, mas a mudança de uma cultura que se enraizou, uma cultura de fuga de uma realidade que não mudará, a realidade do consumo. Quem é contra as drogas como nós deve ter a consciência de que está lutando contra o mundo e esta é uma guerra que não podemos vencer, se não conseguirmos antes nos reeducarmos dentro dos princípios do amor, da vida em comunidade, da educação e do respeito à vida. A pseudo-democracia que vivemos só fotalecerá cada vez mais mais o direito dos ímpios e poderosos que têm acesso aos mecanismos de compra e venda subjetivos e concretos.

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  2. Opiniões inteligentes são sempre bem-vindas. Parabéns, Janice.

    Também concordo que o PADRON não resolverá o problema das drogas e também que, para qualquer mãe (ou pai), ver seu filho se drogando, tenha vindo a droga de onde for, não é nada agradável. O objetivo do PADRON é apenas o de MINIMIZAR o problema em si e suas consequências.

    Mas todas as suas ponderações são válidas.

    Que mais pessoas opinem...

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